BLOCO EXAGERADO CONVIDA ATOR EMILIO DANTAS E LANÇA VERSÃO FUNKEADA DE “BETE BALANÇO”

Para celebrar os 40 anos do Barão Vermelho, o Bloco que homenageia Cazuza gravou uma nova versão da canção com Emilio, que ficou famoso ao interpretar o poeta do rock no teatro.

Parece mentira, mas não é. Dia 1º de abril os fãs de Cazuza conhecerão uma nova versão de “Bete Balanço”, um dos clássicos eternizados na voz do poeta na fase em que fora vocalista do Barão Vermelho. Na nova versão, Helton Alves, vocalista do Bloco, divide os vocais com o ator e cantor Emilio Dantas, que teve seu nome alçado à fama quando interpretou o protagonista no musical “Cazuza – Pro dia nascer feliz”. A versão, que estará disponível para pré-save a partir de 1º de abril em todas as plataformas digitais, soma-se às outras quatro anteriormente lançadas em novas versões pelo Bloco, que desfila no carnaval carioca homenageando Cazuza desde 2016.

“Desde 2020 o Bloco Exagerado vem lançando singles com as versões carnavalizadas das canções de Cazuza. Criamos esse projeto especificamente para o Edital de apoio ao Carnaval da Prefeitura do Rio de Janeiro, que não aconteceu devido à pandemia da Covid-19. A ideia é homenagear os 40 anos do Barão e, por isso, a música escolhida foi ‘Bete Balanço’, um dos maiores sucessos do grupo na época que o Cazuza ocupava o posto de vocalista”, ressalta Rafael Braga, produtor e fundador do Bloco.

Um dos maiores hits do Barão Vermelho na voz do Cazuza e ponto alto do show do Bloco Exagerado, a versão lembra o funk carioca dos anos 1990 e o maculelê, conhecido como “batidão” – atual funk carioca 120 bpm. Todos os instrumentos usados no bloco estão presentes na gravação: surdos, repique, tamborim, caixa, agogô e chocalho. A composição original já possui um clima pop-rock alegre e, por isso, a versão do Exagerado seguiu a mesma base e incluindo as batidas do funk, sendo uma homenagem ao ritmo, à cidade do Rio  de Janeiro e, claro, a Cazuza.

O convite para a gravação encontrou entusiasmo em Emilio, que o aguardava e aceitou de pronto. “Finalmente! Foi o que pensei quando conseguimos marcar a data para gravar essa dobradinha que estava marcada há pelo menos três anos. Cazuza me trouxe liberdade, excessos, gritos, fúria, amor e principalmente coragem para cantar o que fala de nós com clareza e inteligência. Hoje tenho muitas saudades desses momentos apoteóticos e reconfortantes que ele me trouxe”, relembra o ator sobre os dois anos ininterruptos que passou fazendo o musical dirigido por João Fonseca por todo o país.

“É uma realização, sempre foi uma vontade do bloco trazer o Emílio para uma participação. Sou muito fã do Cazuza e poder estar próximo de gente que faz parte da vida dele, ou que traz à tona o que ele representa para a música, é muito gratificante. Nesta versão contamos ainda com Guto Goffi, nosso padrinho e maior parceiro, que fez a produção musical dos arranjos do Felipe Bruno, nosso Mestre de Bateria”, celebra Rafael.

O lançamento se reporta diretamente ao mês do aniversário de Cazuza, que, se vivo fosse, completaria 64 anos. “É exatamente isso e parafraseando ele mesmo, ‘o nosso astro merece’! O que a gente puder fazer para homenagear Cazuza o ano inteiro, vamos fazer”, pontua Rafael. “O Bloco me põe na máquina do tempo para de novo viver esse balanço (de Bete) numa pegada diferente, mas com o mesmo escárnio às caras tristes fingindo que a gente não existe. Agora só penso no momento em que possamos cantar juntos ao vivo porque, afinal, é bloco. É forte. E é Cazuza!”, encerra Emilio.

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